O presidente dos Correios, Fabiano Silva, entregou uma carta de demissão no Palácio do Planalto endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está no Rio de Janeiro participando do encontro do Brics.
A saída ainda não foi oficializada e depende de uma reunião com o chefe do Executivo, prevista para ocorrer entre terça e quarta-feira, em Brasília.
Fabiano Silva foi indicado diretamente por Lula, mas os Correios são vinculados ao Ministério das Comunicações, atualmente comandado por Frederico Siqueira Filho, do União Brasil. O ministério é responsável pela supervisão da estatal, incluindo o acompanhamento das diretrizes operacionais.
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Dentro do próprio União Brasil, há interesse no comando da empresa, incluindo lideranças como o senador Davi Alcolumbre (UB-AP), que tem participado de articulações políticas envolvendo cargos de estatais. O cargo também é alvo de negociação política entre outros partidos da base aliada do governo.
Em relação ao desempenho financeiro, os Correios registraram o maior déficit entre todas as estatais federais no primeiro trimestre de 2025. Foram R$ 1,7 bilhão de prejuízo acumulado nos três primeiros meses do ano. No acumulado do ano de 2024, o prejuízo subiu ainda mais e chegou a R$ 2,6 bilhões, segundo balanço publicado no Diário Oficial da União.
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