A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (18), em Campina Grande, a segunda fase da Operação Marasmo, com o objetivo de aprofundar as investigações sobre desvios de recursos públicos na saúde, envolvendo dispensas indevidas de licitações e pagamentos sem cobertura contratual. As investigações apontam irregularidades cometidas enquanto o atual candidato a prefeito de Campina Grande, Dr. Jhony Bezerra, ocupava o cargo de secretário de saúde do Estado.
O foco da operação recai sobre contratos destinados à aquisição de alimentos para o Hospital das Clínicas de Campina Grande, gerido pelo governo da Paraíba. Na primeira fase da operação, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 3.262.998,00 em bens dos investigados, como parte dos esforços para mitigar os prejuízos causados aos cofres públicos.
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Nesta nova etapa, foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão em Campina Grande. Os investigados responderão por crimes de associação criminosa, corrupção passiva e dispensa ilegal de licitação, que juntos podem resultar em penas de até 23 anos de reclusão.
A Operação Marasmo continua trazendo desdobramentos que impactam pessoas diretamente ligadas ao governo do estado, ainda assim o nome de Jhony Bezerra, que além de liderar a pasta da saúde na época, se diz braço direito do governador João Azevêdo.
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