O vigilante Marcos Vagner de Souza, de 35 anos, investigado pelo desaparecimento da adolescente Isis Victoria Mizerski, de 17 anos, se entregou à polícia nesta segunda-feira (17), em Francisco Beltrão, na região sudoeste do Paraná. Ele era considerado foragido desde a última sexta-feira (14), quando foi expedido um mandado de prisão.
Isis desapareceu em Tibagi, nos Campos Gerais, no último dia 6 de junho. Casado e pai de três filhos, o vigilante vivia um relacionamento extraconjugal com a garota. A jovem teria engravidado e, de acordo com familiares dela, Marcos planejava maneiras para que a adolescente interrompesse a gestação.
O suspeito foi capturado a 439 km de Tibagi onde o caso aconteceu. De acordo com o delegado de Francisco Beltrão, Ricardo Moraes Faria dos Santos, a apresentação foi espontânea.
“Houve a apresentação espontânea de Marcos Vagner de Souza junto à Delegacia de Francisco Beltrão. Marcos era considerado foragido, haja vista que ele era procurado em decorrência de suspeita de participação no desaparecimento da adolescente Isis Victoria. Marcos possui contra si um mandado de prisão de 30 dias”, disse.
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Jovem desaparecida em Tibagi teve encontro com homem
O principal suspeito tem 35 anos, é casado e pai de três filhos. Marcos trabalha como vigilante, e teria admitido que teve uma relação com Ísis. Ele é quem teria chamado a jovem para um encontro na noite do desaparecimento.
“Ele havia trocado mensagem com a Ísis para se encontrar nesse local perto do cemitério da cidade para resolver a situação. Assim se confirma que ela estava grávida”, complementa o delegado, que destaca uma mensagem (que mostrava sua localização) que Ísis mandou para a mãe e apagou em seguida como peça-chave para as investigações.
“Essa mensagem para mim é fundamental. Para mim ali é um pedido de socorro, quando ela manda essa localização para a mãe, ali ela já estaria em situação de perigo. E logo após esse aparelho celular foi desligado e não tem comunicação desde o momento em que ela mandou a mensagem”, conclui o delgado, que afirma ainda que o suspeito entrou em contradição sobre esse assunto em seu depoimento.
Agora a polícia realiza perícias no celular, no computador e no carro do suspeito em buscas de indícios que possam apontar o paradeiro de Ísis. A defesa do suspeito afirmou em nota que “têm total convicção da inocência de seu cliente”.
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