Programa que bloqueia celulares furtados amplia proteção bancária

O programa Celular Seguro, que bloqueia funções de aparelhos celulares furtados, iniciou o processo de integração ao  principal banco digital do país, o Nubank. Agora, cerca de 92 milhões de clientes terão acesso a ferramenta que desconecta sessões e faz o bloqueio de cartões virtuais à distância.

O banco é a 13ª instituição a aderir a iniciativa, criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Sempre que o usuário do Celular Seguro emite um alerta, além do bloqueio às contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados. O objetivo da medida é evitar que bandidos utilizem os chips para clonar o WhatsApp e redes sociais para aplicar golpes financeiros.

Na mais recente atualização, compradores de aparelhos celulares passaram a receber mensagens caso o dispositivo seja proveniente de furto ou roubo. Segundo o texto enviado à imprensa, a ideia já é adotada no Piauí e se baseia em programa de computador que armazena dados dos telefones celulares.

Quando uma nova linha é habilitada, as empresas de telefonia informam em qual local e aparelho a nova conta foi criada. Caso haja um registro de furto ou roubo, o receptador é intimado a comparecer a uma delegacia para esclarecer a situação.

O acesso ao Celular Seguro é feito por meio do site gov.br. Os aparelhos podem ser registrados via site (celularseguro.mj.gov.br) ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (Apple).

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